quarta-feira, 30 de abril de 2014

DIA DO TRABALHADOR

Dia do Trabalhador
Data 1 de maio
O Dia do Trabalhador ou Dia Internacional dos Trabalhadores é celebrado anualmente no dia 1º de Maio em numerosos países do mundo, sendo feriado no Brasil, em Portugal e em outros países. No calendário litúrgico celebra-se a memória de São José Operário por tratar-se do santo padroeiro dos trabalhadores.

História
Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos.
Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.

Dorival Caymmi


Dorival Caymmi (Salvador, 30 de abril de 1914 – Rio de Janeiro, 16 de agosto de 2008) foi um cantor, compositor, violonista, pintor e ator brasileiro.
Amor em muito o povo baiano, cantou o mar da Bahia e homenageou sua gente e sua cultura. Eternizou com a música  MARINA.......

Compôs inspirado pelos hábitos, costumes e as tradições do povo baiano. Tendo como forte influência a música negra, desenvolveu um estilo pessoal de compor e cantar, demonstrando espontaneidade nos versos, sensualidade e riqueza melódica. Morreu em 16 de agosto de 2008, aos 94 anos, em casa, às seis horas da manhã, por conta de insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos em consequência de um câncer renal que possuía havia 9 anos. Permanecia em internação domiciliar desde dezembro de 2007. Poeta popular, compôs obras como Saudade de Bahia, Samba da minha Terra, Doralice, Marina, Modinha para Gabriela, Maracangalha, Saudade de Itapuã, O Dengo que a Nega Tem, Rosa Morena.

Filho de Durval Henrique Caymmi e Aurelina Soares Caymmi, era casado com Adelaide Tostes, a cantora Stella Maris. Todos os seus três filhos também são cantores: Dori Caymmi, Danilo Caymmi e Nana Caymmi.
Biografia
Caymmi era descendente de italianos pelo lado paterno, as gerações da Bahia começaram com o seu bisavô, que chegou ao Brasil para trabalhar no reparo do Elevador Lacerda3 e cujo nome era grafado Caymmi. Ainda criança, iniciou sua atividade como músico, ouvindo parentes ao piano. Seu pai era funcionário público e músico amador, tocava, além de piano, violão e bandolim. A mãe, dona de casa, mestiça de portugueses e africanos, cantava apenas no lar. Ouvindo o fonógrafo e depois a vitrola, cresceu sua vontade de compor. Cantava, ainda menino, em um coro de igreja, como baixo-cantante. Com treze anos, interrompe os estudos e começa a trabalhar em uma redação de jornal O Imparcial, como auxiliar. Com o fechamento do jornal, em 1929, torna-se vendedor de bebidas. Em 1930 escreveu sua primeira música: "No Sertão", e aos vinte anos estreou como cantor e violonista em programas da Rádio Clube da Bahia. Já em 1935, passou a apresentar o musical Caymmi e Suas Canções Praieiras. Com 22 anos, venceu, como compositor, o concurso de músicas de carnaval com o samba A Bahia também dá. Gilberto Martins, um diretor da Rádio Clube da Bahia, o incentiva a seguir uma carreira no sul do país. Em abril de 1938, aos 23 anos, Dorival, viaja de ita (navio que cruza o norte até o sul do Brasil) para cidade do Rio de Janeiro, para conseguir um emprego como jornalista e realizar o curso preparatório de Direito.3 Com a ajuda de parentes e amigos, fez alguns pequenos trabalhos na imprensa, exercendo a profissão em O Jornal, do grupo Diários Associados, ainda assim, continuava a compor e a cantar. Conheceu, nessa época, Carlos Lacerda e Samuel Wainer.

Foi apresentado ao diretor da Rádio Tupi, e, em 24 de junho de 1938, estreou na rádio cantando duas composições, embora ainda sem contrato. Saiu-se bem como calouro e iniciou a cantar dois dias por semana, além de participar do programa Dragão da Rua Larga. Neste programa, interpretou O que é que a Baiana Tem?, composta em 1938. Com a canção, fez com que Carmen Miranda tivesse uma carreira no exterior, a partir do filme Banana da Terra, de 1938. Sua obra invoca principalmente a tragédia de negros e pescadores da Bahia: O Mar, História de Pescadores, É Doce Morrer no Mar, A Jangada Voltou Só, Canoeiro, Pescaria, entre outras.1 Filho de santo de Mãe Menininha do Gantois, para quem escreveu em 1972 a canção em sua homenagem: "Oração de Mãe Menininha", gravado por grandes nomes como Gal Costa e Maria Bethânia.

Obra de Dorival Caymmi
O Dorival é um gênio. Se eu pensar em música brasileira, eu vou sempre pensar em Dorival Caymmi. Ele é uma pessoa incrivelmente sensível, uma criação incrível. Isso sem falar no pintor, porque o Dorival também é um grande pintor.
Nas composições de Caymmi (Maracangalha, 1956; Saudade de Bahia, 1957), a Bahia surge como um local exótico com um discurso típico que estabelecera-se nas primeiras décadas do século XX, com referências à cultura africana, à comida, às danças, à roupa, e, principalmente à religião.

terça-feira, 29 de abril de 2014

2014 O Pará vai explodir de alegria

Por Helder Barbalho

Hoje, 28 de abril, começou o ano letivo para 1.200 escolas públicas no Pará. Um atraso de aproximadamente 80 dias.

Ainda teremos recesso escolar em junho, em função da Copa do Mundo. O resultado dessa falta de organização e de planejamento trará prejuízo aos alunos que provavelmente não vão concluir o ano letivo de 2014 até dezembro.

CRIME NA ESPANHA É TIRADA DE LETRA

por Helder Barbalho

Neste final de semana assistimos nas principais notícias sobre o futebol, duas atitudes que merecem ser rechaçadas. Primeiro a invasão ao estádio do Baenão, por um grupo de vândalos que se intitulam torcedores do Clube do Remo, que ameaçaram os jogadores e toda a comissão técnica.

A segunda foi um ato de racismo, e mais uma vez no futebol internacional. Neste domingo foi a vez do Daniel Alves, jogador da seleção brasileira e do Barcelona ser hostilizado. Durante o jogo pelo campeonato espanhol, Daniel, de forma segura e inteligente, comeu uma banana depois que ela foi jogada no gramado. Parabéns Daniel! Atitudes criminosas sempre devem ser combatidas.

SOMOS TODOS MACACOS

Por Ana Maria

É uma cena que causa impacto e emoção fortes. O jogador de futebol Daniel Alves, ao ter contra si atirada uma banana no momento em se prepara para cobrar um escanteio durante uma partida na Espanha, abaixa-se, junta a fruta atirada no gramado e a come. Sem solução de continuidade, mostrando que o gesto do espectador racista não o abalou psicologicamente em absoluto, o atleta retoma o curso da partida e chuta a bola.

O gesto ousado e altivo do lateral direito do Barcelona repercutiu positivamente e ele ganhou apoio de celebridades e de jovens em todo o Brasil, em especial porque, poucas horas depois, Neymar, companheiro de Barcelona de Daniel, lançou uma campanha nas redes sociais chamada "Somos todos macacos", publicando um vídeo e uma foto ao lado do filho Davi Lucca, também comendo uma banana. Rapidamente, jogadores, famosos e jovens em geral aderiram ao movimento, postando fotos em que aparecem comendo banana.

Até a presidente Dilma Roussef se manifestou em apoio à forma como o jogador reagiu ao racismo. Para ela, ele teve uma atitude forte que desafiou o preconceito racial que vem sendo observado em partidas de futebol na Europa.

domingo, 27 de abril de 2014

COMO ELIMINAR RATOS SEM VENENO

ADEUS AOS RATOS DE PLANTÃO!




VENENO NATURAL.
Veneno ecológico para matar ratos - UTILIDADE PÚBLICA.
Nossos cientistas são feras mesmo!
Método usado por criadores de pássaros!
COMBATENDO OS RATOS.

"Mudei-me há poucos meses para o primeiro andar de um prédio e, como todo paulistano, estou sendo vítima desses indesejáveis hóspedes...
Pergunta daqui, pergunta dali...
Uma amiga me disse que feijão triturado matava ratos, mas não detalhou.
Fui pesquisar e descobri esse estudo da Universidade Federal de Pelotas".

Como fazer:

a) Pegue uma xícara de qualquer feijão cru (sem lavar mesmo);

b) Coloque no multiprocessador ou liquidificador (SEM ÁGUA);
c) Triture até virar uma farofinha bem fininha, mas sem virar totalmente pó.

Onde colocar:

Coloque em montinhos (uma colher de chá) nos cantos do chão;

a) Perto das portas;

b) Janelas (SIM... eles escalam as janelas...)
c) Atrás da geladeira;
d) Atrás do fogão;
e) À beira de esgotos, de córregos e valas, em ruas e/ou alamedas, por exemplo.
OBS.: O custo é muito barato e a eficácia é muito elevada!

O rato come essa farofinha, mas não tem como digerir o feijão (cru), por falta de enzimas digestivas ou substâncias que digerem feijão cru. Isso causa aos ratos envenenamento natural por fermentação. Todos os que ingerem morrem!

A população de ratos se extingue em três dias no entorno da área em que o farelo do feijão cru foi colocado.
DETALHE IMPORTANTE:

a) Ao contrário dos tradicionais venenos (Racumim, por exemplo), o rato morre e não contamina animais de estimação. E a quantidade de feijão que ele ingeriu e o matou é insuficiente para matar um cão ou gato, mesmo porque estes gostam de MATAR pra comer... Mas animal morto, eles não comem. E não há evidências de que o farelo do feijão cru faça mal a gatos e cachorros, pois, eles têm enzimas digestivas capazes de metabolizar esse alimento.

b) Se tiver crianças pequenas (bebês), ainda em período de engatinhamento, que colocam tudo na boca, não faz mal algum, pois o feijão para o ser humano, mesmo cru, é digerido. Mesmo assim, é preciso colocar o "veneno" em lugares seguros, longe do alcance das crianças, isto é, onde crianças não costumam transitar, porque a urina de ratos, em alimentos (no feijão triturado, no caso) pode conter Leptospirose, contaminação microscópica que pode matar seres humanos de qualquer idade, se não tratadas a tempo! Só isso, como cuidado!

DIVULGUEM, POR FAVOR!

NÃO TEM CONTRA INDICAÇÃO.
REPASSEM, POR FAVOR!
O MEIO AMBIENTE E A SAÚDE DE TODOS AGRADECEM!
VAMOS PARAR DE UTILIZAR PRODUTOS QUÍMICOS A TODO MOMENTO!

Helena de Oliveira Schwartz

Educadora Ambiental na ONG Makaya / Casa do Zezinho
Estudante de pós-graduação em Gerenciamento Ambiental pela ESALQ - USP
Bióloga Licenciada e Bacharel pela UNESP - Campus Botucatu
ADEUS AOS RATOS DE PLANTÃO!

VENENO NATURAL.
Veneno ecológico para matar ratos - UTILIDADE PÚBLICA.
Nossos cientistas são feras mesmo!
Método usado por criadores de pássaros!
COMBATENDO OS RATOS.

"Mudei-me há poucos meses para o primeiro andar de um prédio e, como todo paulistano, estou sendo vítima desses indesejáveis hóspedes...
Pergunta daqui, pergunta dali...
Uma amiga me disse que feijão triturado matava ratos, mas não detalhou.
Fui pesquisar e descobri esse estudo da Universidade Federal de Pelotas".

Como fazer:

a) Pegue uma xícara de qualquer feijão cru (sem lavar mesmo);

b) Coloque no multiprocessador ou liquidificador (SEM ÁGUA);
c) Triture até virar uma farofinha bem fininha, mas sem virar totalmente pó.

Onde colocar:

Coloque em montinhos (uma colher de chá) nos cantos do chão;

a) Perto das portas;

b) Janelas (SIM... eles escalam as janelas...)
c) Atrás da geladeira;
d) Atrás do fogão;
e) À beira de esgotos, de córregos e valas, em ruas e/ou alamedas, por exemplo.
OBS.: O custo é muito barato e a eficácia é muito elevada!

O rato come essa farofinha, mas não tem como digerir o feijão (cru), por falta de enzimas digestivas ou substâncias que digerem feijão cru. Isso causa aos ratos envenenamento natural por fermentação. Todos os que ingerem morrem!

A população de ratos se extingue em três dias no entorno da área em que o farelo do feijão cru foi colocado.
DETALHE IMPORTANTE:

a) Ao contrário dos tradicionais venenos (Racumim, por exemplo), o rato morre e não contamina animais de estimação. E a quantidade de feijão que ele ingeriu e o matou é insuficiente para matar um cão ou gato, mesmo porque estes gostam de MATAR pra comer... Mas animal morto, eles não comem. E não há evidências de que o farelo do feijão cru faça mal a gatos e cachorros, pois, eles têm enzimas digestivas capazes de metabolizar esse alimento.

b) Se tiver crianças pequenas (bebês), ainda em período de engatinhamento, que colocam tudo na boca, não faz mal algum, pois o feijão para o ser humano, mesmo cru, é digerido. Mesmo assim, é preciso colocar o "veneno" em lugares seguros, longe do alcance das crianças, isto é, onde crianças não costumam transitar, porque a urina de ratos, em alimentos (no feijão triturado, no caso) pode conter Leptospirose, contaminação microscópica que pode matar seres humanos de qualquer idade, se não tratadas a tempo! Só isso, como cuidado!

DIVULGUEM, POR FAVOR!

NÃO TEM CONTRA INDICAÇÃO.
REPASSEM, POR FAVOR!
O MEIO AMBIENTE E A SAÚDE DE TODOS AGRADECEM!
VAMOS PARAR DE UTILIZAR PRODUTOS QUÍMICOS A TODO MOMENTO!

Helena de Oliveira Schwartz

Educadora Ambiental na ONG Makaya / Casa do Zezinho
Estudante de pós-graduação em Gerenciamento Ambiental pela ESALQ - USP
Bióloga Licenciada e Bacharel pela UNESP - Campus Botucatu

FERNANDA MELO DÁ UM TAPA NA DILMA

Essa médica merece ser aplaudida em pé!
"Dilma, deixa eu te falar uma coisa!
Sou Fernanda Melo, médica, moradora e trabalhadora de Cabo Frio, cidade da baixada litorânea do estado do Rio de Janeiro.
Este ano completo 7 anos de formada pela Universidade Federal Fluminense e desde então, por opção de vida, trabalho no interior. Inclusive hoje, não moro mais num grande centro. Já trabalhei em cada canto...

Você não sabe o que eu já vi e vivi, não só como médica, mas como cidadã brasileira. Já tive que comprar remédio com meu dinheiro, porque a mãe da criança só tinha R$ 2,00 para comprar o pão.

Por que comprei?

Porque não tinha vaga no hospital para internar e eu já tinha usado todos os espaços possíveis (inclusive do corredor!) para internar os mais graves.

Você sabe o que é puxadinho?
Agora, já viu dentro de enfermaria? Pois é, eu já vi. E muitos. Sabe o que é mãe e filho dormirem na mesma maca porque simplesmente não havia espaço para sequer uma cadeira?

Já viu macas tão grudadas, mas tão grudadas, que na hora da visita médica era necessário chamar um por um para o consultório porque era impossível transitar na enfermaria?

Já trabalhei num local em que tive que autorizar que o familiar trouxesse comida ( não tinha, ora bolas!) e já trabalhei em outro que lotava na hora do lanche (diga-se refresco ralo com biscoito de péssima qualidade) que era distribuído aos que aguardavam na recepção.

Já esperei 12 horas por um simples hemograma. Já perdi o paciente antes de conseguir um mera ultrassonografia. Já vi luva descartável ser reciclada. Já deixei de conseguir vaga em UTI pra doente grave porque eu não tinha um exame complementar que justificasse o pedido.

Já fui ambuzando um prematuro de 1Kg (que óbvio, a mãe não tinha feito pré natal!) por 40 Km para vê-lo morrer na porta do hospital sem poder fazer nada. A ambulância não tinha nada...

Tem mais, calma! Já tive que escolher direta ou indiretamente quem deveria viver. E morrer...

Já ouvi muito desaforo de paciente, revoltando com tanto descaso e que na hora da raiva, desconta no médico, como eu, como meus colegas, na enfermeira, na recepcionista, no segurança, mas nunca em você.

Já ouviu alguém dizer na tua cara: meu filho vai morrer e a culpa é tua? Não, né? E a culpa nem era minha, mas era tua, talvez. Ou do teu antecessor. Ou do antecessor dele...

Já vi gente morrer! Óbvio, médico sempre vê gente morrendo, mas de apendicite, porque não tinha centro cirúrgico no lugar, nem ambulância pra transferir, nem vaga em outro hospital?

Agonizando, de insuficiência respiratória, porque não tinha laringoscópio, não tinha tubo, não tinha respirador?

De sepse, porque não tinha antibiótico, não tinha isolamento, não tinha UTI?

A gente é preparado pra ver gente morrer, mas não nessas condições.

Ah Dilma, você não sabe mesmo o que eu já vi! Mas deixa eu te falar uma coisa: trazer médico de Cuba, de Marte ou de qualquer outro lugar, não vai resolver nada!

E você sabe bem disso.

Só está tentado enrolar a gente com essa conversa fiada. É tanto descaso, tanta carência, tanto despreparo...

As pessoas adoecem pela fome, pela sede, pela falta de saneamento e educação e quando procuram os hospitais, despejam em nós todas as suas frustrações, medos, incertezas...

Mas às vezes eu não tenho luva e fio pra fazer uma sutura, o que dirá uma resposta para todo o seu sofrimento!

O problema do interior não é falta de médico. É falta de estrutura, de interesse, de vergonha na cara. Na tua cara e dessa corja que te acompanha!

Não é só salário que a gente reivindica. Eu não quero ganhar muito num lugar que tenha que fingir que faço medicina. E acho que a maioria dos médicos brasileiros também não.

Quer um conselho?

Pare de falar besteira em rede nacional e admita: já deu pra vocês!

Eu sei que na hora do desespero, a gente apela, mas vamos combinar, você abusou!

Se você não sabe ser "presidenta", desculpe-me, mas eu sei ser médica, mas por conta da incompetência de vocês, não estou conseguindo exercer minha função com louvor!

Não sei se isso vai chegar até você, mas já valeu pelo desabafo!"

(Fernanda Melo)

sexta-feira, 25 de abril de 2014

JAIR BOLSONARO É CANDIDATO A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Jair Bolsonaro: "Chico, Caetano e Gil estão defendendo minha tese"
O expoente mais barulhento da direita no Congresso saúda o apoio de artistas perseguidos pelo regime militar ao projeto que proíbe biografias não autorizadas

PROCURE SABER O deputado Jair Bolsonaro na Câmara. “Há problemas que não gostaria que fossem revelados pela minha ex-mulher, mesmo sendo verdadeiros”
Poucos são tão radicais na política brasileira quanto o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). Mais raros ainda os que, como ele, assumem posições de direita. No Congresso, ninguém faz sombra a Bolsonaro. Ex-capitão do Exército, ele defende não só o regime militar, como os acusados de comandar torturas. Cita a presidente Dilma Rousseff como responsável por atos violentos nos anos 1970. Está também no centro dos debates para punir a homofobia – do lado contrário, claro. Na semana passada, passou a liderar os deputados que pretendem aprovar uma lei proibindo a publicação de biografias não autorizadas. A mesma tese que defendem Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil.
ÉPOCA – Como o senhor se sente defendendo a mesma tese que Chico Buarque, Gilberto Gil e Caetano Veloso?
Jair Bolsonaro – São eles que estão defendendo minha tese. Dou-lhes boas-vindas em nome do clube dos sensatos. Até concordo com Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil que é preciso alguma censura. Aproveitarei a oportunidade para mostrar a eles que regras e proibições não atentam contra a democracia. Não é bem assim que a banda toca quando se defende a tese do “é proibido proibir”, como eles pregavam quando estavam na oposição. Uma censura se faz necessária de vez em quando. Se não houver certa censura na escola, imagine o futuro da molecada. Tem de ter. Chico, Caetano e Gil tinham liberdade para fazer oposição. Se não tivessem, teriam ido para o paredão. Não foram. Só não posso nem dizer que estou feliz na companhia deles. Fico feliz de estar, sim, ao lado de Roberto Carlos.

ÉPOCA – O senhor entende por que eles mudaram de opinião?
Bolsonaro – Foi o mesmo fenômeno que aconteceu com o PT. Antes, o PT defendia as minorias. Hoje, minorias, como os indígenas, prejudicam projetos deles, como a construção da usina de Belo Monte. Outras minorias, como os baderneiros black bloc, prejudicam o bom debate democrático. Para ficar como a esquerda era no passado, só falta a esse pessoal pegar em armas. Não vemos nenhuma palavra da presidente Dilma Rousseff a esse respeito. Por quê? Não tem moral para falar a respeito disso porque ela fez pior: fez escola.
ÉPOCA – Não é estranho que pessoas que aparentemente pensam tão diferente umas das outras, como o senhor e os artistas, defendam a mesma tese?
Bolsonaro – Esporadicamente posso estar ao lado de quem sempre discordo. Posso torcer para seu time porque estou interessado na derrota de outro adversário. Eles podem estar constrangidos em estar a meu lado. Fico chateado, constrangido não.
ÉPOCA – Por que o senhor é contra a publicação de biografias não autorizadas?
Bolsonaro – Defendo a liberdade de expressão e também o direito à privacidade. Se a Justiça fosse rápida, até defenderia a liberdade total de publicação e a punição financeira de quem comete abusos. Mas, depois que o texto sai, a Justiça demora anos para reparar erros. Quando isso acontece, raramente a compensação financeira cobre a perda moral causada pelos livros.
ÉPOCA – A contribuição das biografias para a história não é maior do que essa polêmica?
Bolsonaro – Depende. Os que farão as biografias serão do mesmo estilo dos que compõem a tal da Comissão da Verdade? Serão parciais que buscam apenas o sensacionalismo? E mais: a imprensa já não publicou tudo sobre a vida dessas personalidades? O que um biógrafo teria no bolso para apresentar como “furo”? Acho que nada.
ÉPOCA – O senhor não lê biografias?
Bolsonaro – Não. Tenho pouco tempo. Minha leitura é a internet e os jornais.
ÉPOCA – Não tem nenhuma personalidade cuja biografia o senhor gostaria de ler?
Bolsonaro – A da Dilma Rousseff, feita com testemunhas e sem falar da vida particular dela. Gostaria de saber se a presidente estava na operação da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) que explodiu um carro-bomba num quartel de São Paulo e matou o soldado Mário Kozel Filho. Qual o sentimento dela em relação aos familiares do Mário Kozel, que foram indenizados com um salário mínimo? Se alguém for ao Superior Tribunal Militar e publicar o processo a que Dilma respondeu quando era da luta armada, não tem nada de mais. São fatos, é história.
"Alguém pode escrever
um absurdo sobre mim
para tentar me desqualificar"
ÉPOCA – Então, qual é o problema?
Bolsonaro – Minha preocupação é que, num livro, fatos inverídicos sejam tidos como verdadeiros. A Comissão da Verdade pretende fazer uma biografia da história. Todos os seus sete componentes foram indicados pela presidente Dilma. Lá, não há um historiador sequer. Tem três advogados. Eles têm compromisso com o cliente, com quem paga. No caso, o governo. Como posso acreditar em biografias quando a Comissão da Verdade está tentando escrever sobre o passado, sem um só historiador na comissão? Perde o crédito. É uma comissão que faz populismo e desgasta uma classe importante para qualquer país, os militares. Quer vergar a coluna dessa instituição com mentiras e seguir avante com o plano bolivariano do atual governo. A Comissão da Verdade fará um relatório dizendo que, em 1964, houve um golpe. Omitirão que Castelo Branco foi eleito por 361 deputados, entre eles Ulysses Guimarães, José Sarney e Juscelino Kubitschek. Será uma biografia mentirosa do regime militar.
ÉPOCA – Políticos corruptos serão beneficiados se forem publicadas apenas biografias autorizadas?
Bolsonaro – Concordo que há certos homens públicos sobre quem ninguém leria uma biografia autorizada. O livro encalharia.
ÉPOCA – Por que obrigar a autorização prévia, então?
Bolsonaro – Porque existem “historiadores mineradores”, que só querem arrancar dinheiro do biografado. Um biógrafo que queira contar a vida do empresário Eike Batista pode tentar tirar dinheiro dele. No meu caso, alguém pode escrever o maior absurdo para tentar me desqualificar. É o que acontece a conta-gotas na imprensa. Sou chamado de racista, e tenho um sogro quase “negão”. Isso me dói. Sou chamado de homofóbico porque descobri o “kit gay” que o governo queria distribuir nas escolas. Depois, a própria Dilma considerou inadequado. Palmas para Dilma. Não quer dizer que estou afinado com ela. Dilma recuou por pressão da bancada evangélica, não por minha causa. Eu estava no esculacho. Não tinha mais argumentos sérios para convencer o governo.
ÉPOCA – Os aspectos pessoais não são importantes para entender suas posições políticas?
Bolsonaro – Confesso que influenciaram. Mas não gostaria de ver publicados, porque mexem com coisas que podem tirar o brilho de minha carreira. Muita gente pode achar que minha carreira é a maior porcaria do mundo. Sou feliz em ser deputado. Tenho uma coisa que poucos têm: liberdade.
ÉPOCA – O senhor não teme que biografias de líderes da ditadura manchem a imagem do segmento que o senhor defende?
Bolsonaro – Não. O que os militares temem é a mentira. Os coronéis Brilhante Ustra e Licio Maciel (acusados de participar de sessões de tortura) são injustiçados. Na Segunda Guerra Mundial, os alemães preferiam se entregar aos soldados brasileiros porque eram tratados com dignidade. Nós tratamos os guerrilheiros com dignidade. Houve excessos, mas essa não era a regra.
ÉPOCA – A possibilidade de escrever uma biografia livre não é importante para esclarecer eleitores e a sociedade em geral?
Bolsonaro – Duvido que alguém seja contra contar a história de sua vida. A minha, por exemplo, é uma. A quem interessará, não sei. Quem sabe daqui a alguns anos? O que temo é a revelação das particularidades da vida privada. O direito à privacidade está garantido na Constituição. No meu caso, já falei muita besteira na Câmara, exagero muitas vezes, e um biógrafo pode interpretar da maneira que bem entender. O problema começa quando o biógrafo possa inferir sobre minha vida. Estou casado há cinco anos com uma funcionária da Casa. Logo depois, veio a lei que proíbe o nepotismo. Eu já estava casado. Apesar disso, demiti minha mulher para não ser acusado de não cumprir a lei. Um biógrafo poderia retratar meu caso como nepotismo.
ÉPOCA – Tem mais alguma história sua que o senhor gostaria que não fosse publicada?
Bolsonaro – Minha primeira separação. Há problemas que não gostaria que fossem revelados pela minha ex-mulher, mesmo sendo verdadeiros. A intimidade tem de ser respeitada. As pessoas julgam os outros em razão da intimidade revelada.
ÉPOCA – Como o senhor avalia a ação da polícia no Rio e nas outras cidades?
Bolsonaro – Foi nota 10 na semana passada, com a prisão de um grupo grande de baderneiros. Eles não são trabalhadores nem estudantes. São marginais que queimam carros. Tem sido bom, porque a polícia começa a fichar e a instaurar processos para que não sejam réus primários no futuro. A repressão está até branda com esses marginais.

MARITUBA COM O PREFEITO CERTO

A 43ª Zona Eleitoral proclamou ontem Mário Filho (PSD) como o prefeito de Marituba. O candidato foi o mais votado nas eleições de 2012, porém, seus votos foram contabilizados em separado porque ele teve o registro indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Justiça Eleitoral chegou inclusive a realizar no ano passado uma nova eleição suplementar para o município, que vai agora ser anulada porque o processo de Mário Filho foi revertido pelo próprio TSE em março deste ano. A cerimônia de diplomação está prevista para hoje, às 8h30, no Cartório Eleitoral. Às 10 horas, haverá a cerimônia de posse na Câmara Municipal e, em seguida, Mário Filho já assume as funções na prefeitura.

"Sinto que foi feito justiça. Meu sentimento é igual ao daquelas pessoas que são presas e depois de um tempo a Justiça descobre que eram inocentes. Minha vontade agora é trabalhar, assim que tomar posse, vou direto para prefeitura tomar pé da situação", afirmou Mário Filho.

Ontem, o juiz da 43ª Zona Eleitoral, Raimundo Santana, fez a recontagem dos votos, incluindo no registro oficial das Eleições os votos do candidato que foram anulados. Mário Filho foi o primeiro colocado no pleito com 27,4 mil votos, o equivalente a 52,29% dos votos válidos. Em seguida, aparecem: Antonio Armando, com 13,9 mil votos (26,56%), Bertoldo Couto, com 10,3 mil votos (19,63%) e Adelino Bessa, com 797 votos (1,52%). Os votos brancos somaram 1,79%, enquanto que os nulos chegaram a 3,10%.
A reviravolta na eleição de Marituba vai provocar uma situação inusitada na ida de Mário Filho à prefeitura. Isso porque, o vice-prefeito da chapa, Elivan Faustino (PMDB), é quem foi eleito prefeito na eleição suplementar realizada no ano passado. Segundo Filho, apesar dos três pedidos de que fosse realizada uma transição não terem sido aceitos pela atual administração, os trabalhos serão retomados tranquilamente.
"Constitucionalmente, ele também tem os direitos e as competências dele como vice prefeito. Vamos seguir trabalhando", afirmou.

Procurado pela reportagem, tanto nos contatos pessoais, como pela assessoria de comunicação da prefeitura do município, Elivan Faustino não foi localizado para se manifestar sobre a decisão da Justiça.
Entenda o caso

O caso da eleição de Marituba é polêmico e causou várias reviravoltas na Justiça Eleitoral. Para se ter uma ideia, já foram realizados três julgamentos sobre este mesmo processo só em Brasília. Na primeira análise do recurso especial, em novembro de 2012, a então relatora, a ministra Nancy Andrighi, em decisão monocrática, não conheceu do recurso por intempestividade. A defesa do candidato ingressou com um agravo regimental contra decisão, que ao ser submetido ao pleno do TSE, foi acolhido por unanimidade.
Em março de 2013 o tema voltou à pauta da Corte. Desta vez, para ser analisado no mérito. E por uma decisão apertada, de 4 votos a 3, deixou Mário Filho fora da disputa, por entender que ele não estava apto a concorrer às eleições por não ter prestado contas da campanha eleitoral de 2008 dentro do prazo legal. O acórdão deste julgamento possibilitou a realização de uma nova eleição no município.

Porém, paralelo ao novo pleito, o candidato continuou recorrendo da decisão que lhe indeferiu o registro. Ao ser apreciado novamente, desta vez por meio de embargos declaratórios, o processo teve novo desfecho. No último dia 13 de março, por 4 votos a 3, os ministros entenderam que Mário Filho estava com a quitação eleitoral em dia. E com isso, o candidato vai poder assumir o cargo com um ano e quatro meses de atraso.



quinta-feira, 24 de abril de 2014

quarta-feira, 23 de abril de 2014

PIXINGUINHA

Pixinguinha
Alfredo da Rocha Vianna Filho, conhecido como Pixinguinha (Rio de Janeiro, 23 de abril de 1897 — Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1973), foi um flautista, saxofonista, compositor e arranjador brasileiro.

Pixinguinha é considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira, contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva.

Era filho do músico Alfredo da Rocha Vianna, funcionário dos correios, flautista e que possuía uma grande coleção de partituras de choros antigos.1 Pixinguinha aprendeu música em casa, fazendo parte de uma família com vários irmãos músicos, entre eles o China (Otávio Vianna). Foi ele quem obteve o primeiro emprego para o garoto, que começou a atuar em 1912 em cabarés da Lapa e depois substituiu o flautista titular na orquestra da sala de projeção do Cine Rio Branco. Nos anos seguintes continuou atuando em salas de cinema, ranchos carnavalescos, casas noturnas e no teatro de revista.

Pixinguinha integrou o famoso grupo Caxangá, com Donga e João Pernambuco. A partir deste grupo, foi formado o conjunto Oito batutas, muito ativo a partir de 1919. Na década de 1930 foi contratado como arranjador pela gravadora RCA Victor, criando arranjos celebrizados na voz de cantores como Francisco Alves ou Mário Reis. No fim da década foi substituído na função por Radamés Gnattali. Na década de 1940 passou a integrar o regional de Benedito Lacerda, passando a tocar o saxofone tenor. Algumas de suas principais obras foram registradas em parceria com o líder do conjunto, mas hoje se sabe que Benedito Lacerda não era o compositor, mas pagava pelas parcerias.

Quando compôs "Carinhoso", entre 1916 e 1917 e "Lamentos" em 1928, que são considerados alguns dos choros mais famosos, Pixinguinha foi criticado e essas composições foram consideradas como tendo uma inaceitável influência do jazz, enquanto hoje em dia podem ser vistas como avançadas demais para a época. Além disso, "Carinhoso" na época não foi considerado choro, e sim uma polca.[carece de fontes] Outras composições, entre centenas, são "Rosa", "Vou vivendo", "Lamentos", "1 x 0", "Naquele tempo" e "Sofres porque Queres".

No dia 23 de abril comemora-se o Dia Nacional do Choro, trata-se de uma homenagem ao nascimento de Pixinguinha. A data foi criada oficialmente em 4 de setembro de 2000, quando foi sancionada lei originada por iniciativa do bandolinista Hamilton de Holanda e seus alunos da Escola de Choro Raphael Rabello.

Pixinguinha morreu na igreja de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, quando seria padrinho em uma cerimônia de batismo. Foi enterrado no Cemitério de Inhaúma.

terça-feira, 22 de abril de 2014

SINDPOL X DELEGADO ELOI FERNANDES

Delegado defende a legalidade das detenções

Em resposta à acusação do Sindpol, o delegado Eloi Fernandes Nunes, titular da Divisão de Crimes Funcionais (Decrif), da Corregedoria da Polícia Civil, afirmou que não houve erro na prisão dos três policiais. “A detenção não foi arbitrária. Em qualquer Estado o flagrante só pode ser feito após ouvir todas as pessoas envolvidas e, neste caso, eram muitas. Eles foram detidos pelos ribeirinhos da região que eram extorquidos por eles. O juiz homologou o flagrante porque estava tudo correto. Ele analisou e decidiu que não houve qualquer desvio”.

Ainda segundo o delegado, os acusados teriam sido levados ao estado do Amapá, devido a delegacia ser mais próxima do local onde eles foram detidos. “Os ribeirinhos levaram eles para Macapá. Quem efetuou o fragrante foi a Polícia Civil mais próxima”. Segundo a corregedoria, os policiais não estavam em operação, eles apenas tinham conhecimento de um mandado de busca feito pelo delegado local. Eloi ainda questiona que dois dos policiais detidos não estavam de serviço nem eram de Chaves.
POLICIAIS

“Um dos homes presos estava de férias, ele era de Belém. O outro era de Breves e estava de folga. Então, o que eles estavam fazendo lá? Cumprindo mandado não era. Só quem pode suspender as férias e a folga para a realização de alguma operação é o delegado geral, e não houve essa autorização. A lancha que eles estavam não é de passeio, é de trabalho, a serviço da polícia. Apenas um deles era de Chaves e estava em serviço”.

Os policias detidos são: Wesley Macedo Leite, Douglas Volney de Oliveira e Rosinei Freitas Maués. Eles vieram encaminhados de Macapá para o Centro de Recuperação Especial Coronel Anastácio das Neves. Segundo o sindicato, eles nunca foram autuados por nenhum crime. Já segundo a corregedoria, essas informações ainda serão levantadas.

Ontem, Leonel Figueiredo Cavalcanti, juiz da comarca de Chaves, decretou o alvará de soltura dos oito suspeitos. O documento alega que não houve a presença de nenhuma das hipóteses levantadas que justifique a manutenção dos acusados na prisão. Os três policiais civis foram liberados por volta das 16h30 de ontem, segundo informações do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado do Pará.

Os diretores do Sindpol foram até o presídio de Americano para receber os colegas de profissão. “Ainda bem que eles já estão em liberdade. Agora sim, foi feito justiça, diante de uma grande injustiça”, diz o presidente do Sindpol, Rubens Teixeira.
(Diário do Pará)

O CADÁVER E A ORDEM

Limitar número de enterros é ilegal, diz OAB

A advogada Magda El Hosny, prestes a lançar um livro sobre o direito de sepultar e o que regimenta o procedimento dentro do mundo jurídico. Ela adianta que fará um estudo de caso sobre o que aconteceu no Cemitério Público do Girassol, em Ananindeua, anteontem, onde os familiares de Cristiano da Silva Flausino, 19 anos, assassinado de sexta (18) para sábado (19), o enterraram por conta própria depois de ouvir da administração do espaço que só havia como agendar o enterro para a segunda, 21.

“É absurdo, é muito delicado. Cada cemitério público tem o seu regimento interno, mas é fato que se houver um estabelecimento de um número limitado de sepultamentos, essa determinação vai contra a lei. Não existe isso, não tem como determinar que só acontece um número ‘x’ de mortes ou enterros em uma cidade! Isso é má formação de serviço e um problema muito sério”, avalia ela, que também é conselheira da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará (OAB/PA) e presta consultoria jurídica para um cemitério particular.

“Foi uma sucessão de erros, do início ao fim. Erro do poder público, em não prestar o serviço, que é básico, no momento necessário. Do Instituto Médico Legal (IML) em liberar um corpo, aparentemente, sem autorização de sepultamento. Essas burocracias e formalidades têm uma razão de ser porque um enterro feito sem seguir as regras de segurança significa degradação ao meio ambiente e risco a quem conduz o sepultamento, que pode acabar infectado pelo necrochorume, um dos maiores causadores de infecções de toda sorte”, detalha a advogada. “A família também errou, embora a gente entenda a dor da perda e do risco que corriam durante o velório”, insiste Magda.

Para o deputado petista Carlos Bordalo, o acontecido reforça um padrão de governo, em que as necessidades básicas daqueles que mais precisam não são priorizados. “Vamos para um ano e cinco meses de prefeituras do PSDB tanto em Belém quanto em Ananindeua e o que mudou de lá para cá, diante dos mundos e fundos prometidos condicionados à aliança partidária com o Governo do Estado? Também ontem Icoaraci, para variar, padecia com a falta de água. E em Ananindeua, a população não tinha onde enterrar seus mortos. Onde já se viu isso? Só podem morrer três pessoas em Ananindeua? Se morre mais, enterra onde?”, indaga o parlamentar. “São 16 anos de governo tucano no Estado, quase ininterruptos. O parlamento fez e faz o que pode, mas há muito que só depende mesmo do Poder Executivo, então é hora do povo do Pará ver bem o que fazer para tentar modificar esse cenário”, declarou.

A administração equivocada do cemitério público é, no entendimento do deputado Edmilson Rodrigues (PSOL), uma tentativa falha de lidar com as poucas vagas para a demanda crescente. “E essa demanda tem a ver com o aumento da violência, o que por sua vez tem a ver com as ações, insuficientes, realizadas pelo Estado para contê-la. E são administrações do PSDB, Belém e Região Metropolitana, não podem nem alegar falta de parceria. Um completo descontrole”, alarmou.

A Prefeitura de Ananindeua, responsável pela administração do Girassol, foi procurada pelo DIÁRIO para emitir um posicionamento sobre o ocorrido, mas não deu retorno.
(Diário do Pará)

OLHA O TAMANHO DA COBRA,

Benevides
Localização de Benevides no Pará
Benevides está localizado em: Brasil
Benevides
Localização de Benevides no Brasil
01° 21' 39" S 48° 14' 42" O
Unidade federativa Pará
Municípios limítrofes Ananindeua, Marituba, Santa Bárbara do Pará e Santa Isabel do Pará
Distância até a capital 25 km
Benevides é um município brasileiro do estado do Pará, situado na Região Metropolitana de Belém. Localiza-se a uma latitude 01º21'41" sul e a uma longitude 48º14'41" oeste, estando a uma altitude de 28 metros. Sua população estimada em 2007 é de 42.426 habitantes.
Alguns de seus bairros são o de Begolandia, Médice, Independente, Santa Rosa, Maguary, Paricatuba, Taiassuy, Benfica e Murinin.
História
Benevides é conhecida como a " Terra da Liberdade", foi a cidade pioneira do Estado do Pará a libertar escravos e a segunda do Brasil. No dia 30 de março de 1884, quatro anos antes da Princesa Isabel assinar a Lei Áurea em 13 de maio de 1888.





segunda-feira, 21 de abril de 2014

CADÁVER SERÁ EXUMADO ?

Família faz enterro por conta própria

O cemitério público do Girassol, no conjunto Júlia Seffer, em Ananindeua, foi local de um fato inusitado na tarde de ontem (20). Familiares e amigos de Cristiano da Silva Flausino, jovem de 19 anos morto na madrugada de sexta para sábado, em Águas Lindas, enterraram o corpo do ente querido por conta própria no cemitério público.

De acordo com Kleberson Flausino, tio do falecido, o corpo do jovem foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) por volta das 23h30 do sábado. Por volta das 7h de ontem, Kleberson se dirigiu ao Complexo Funerário de Ananindeua, próximo à sede da Prefeitura de Ananindeua, para solicitar o enterro do sobrinho. “Quando cheguei lá eles me disseram que não havia possibilidade do sepultamento de mais de três pessoas no domingo e que já haviam atingido esse número e que só poderiam enterrar meu sobrinho na segunda-feira (21) a parti das 14 horas.”

Kleberson também alega que enquanto estava no Complexo Funerário, conversou por telefone com uma mulher que teria se identificado como Silvia e era coordenadora do Complexo Funerário. “Ela me falou que nem se fosse a mãe dela que fosse enterrada, ela poderia fazer alguma coisa”, afirma.

Insatisfeito com a situação, Kleberson por volta do meio dia de ontem foi até o Cemitério Público do Girassol, no conjunto Júlia Seffer, para tentar junto à administração uma possibilidade do enterro do seu sobrinho, mas foi informado que a administração não poderia fazer nada sem o aval da Prefeitura, por meio do Complexo Funerário. No cemitério, ele viu que havia cinco covas recém-fechadas e não três, como o haviam informado no Complexo Funerário. A família decidiu enterrar o corpo de Cristiano da Silva por conta própria no cemitério, mesmo sem autorização da Prefeitura.

Kleberson alega que a urgência do enterro tem uma justificativa. “O corpo do meu sobrinho já estava desde a noite de sábado em casa, ele estava todo inchado e fedendo. Uma vizinha reclamou do mau cheiro. Além disso tudo, hoje de manhã, por volta das 6h, minha família teve que chamar a Polícia porque as pessoas que mataram meu sobrinho queriam invadir a nossa casa para retirar o corpo dele”, declara. A situação deixou parentes revoltados. Para Clísia Flausino, mãe de Cristiano, “Eu acho isso tudo uma enorme burocracia. Como eu vou deixar meu filho apodrecer dentro de casa?”, questiona.

Os familiares saíram com o corpo por volta das 15h30 do bairro de Águas Lindas em direção ao cemitério público do Girassol. O transporte foi feito por uma funerária particular. A família também solicitou que a Polícia Militar fizesse a guarnição do trajeto, com medo que os desafetos do falecido pudessem querer roubar o corpo no meio do caminho.

Polícia esteve presente para garantir segurança
Três viaturas da PM acompanharam o percurso. O soldado Paranhas era um dos PMs que acompanhavam os familiares durante o trajeto do enterro. Ele confirmou a tentativa de invasão na casa da família, que resultou inclusive em confronto com a Polícia. “Quando a família acionou o CIOP, nós fomos para lá por volta das 6h da manhã deste domingo e 15 homens armados estavam tentando invadir a casa e tirar o corpo do rapaz de lá. Houve troca de tiros com a Polícia e uma de nossas viaturas foi atingida. A família solicitou e nós viemos aqui dar apoio na segurança deles”, afirmou.

Os familiares e amigos de Cristiano chegaram ao cemitério por volta das 16h15. Levando suas próprias ferramentas, eles entraram no cemitério, que estava sem nenhum vigilante, e começaram a cavar em uma cova que já havia sido aberta pela metade. A administração do cemitério também não se encontrava no local. Kleberson afirma que chegou a conversar com a administradora logo que chegou, mas ela foi embora minutos depois.

Por volta das 16h30, um carro da Remoção do Complexo Funerário chegou ao local com Érica Santana, coordenadora do Cemitério Público Girassol. Ela informou à equipe do Diário sobre a rotina dos enterrar. “Os enterros ocorrem diariamente de segunda a sexta, sem um número máximo específico. O funcionamento é de 8h às 17h. Porém nos finais de semana são permitidos apenas três enterros por dia porque os coveiros só trabalham até meio-dia”.

Questionada sobre haver cinco túmulos no domingo, quando o limite é três, a coordenadora justifica: “Quando nós temos uma alta demanda no final de semana, permitimos que mais duas covas sejam abertas. No caso das cinco covas aqui presentes as famílias solicitaram o enterro antes da família do senhor Kleberson, mas o enterro do sobrinho dele foi agendado para segunda-feira (21) a partir das 7h da manhã”, relata.

Por telefone, a equipe do Diário do Pará conversou com a coordenadora do Complexo Funerário, Silvia Brito, ocasião em que declarou que não conversou com Kleberson Flausino, mas confirmou o agendamento do enterro para segunda-feira (21). “Esta é uma situação constrangedora para nós e a família. Nós não nos recusamos a atender a família do senhor Kleberson, cujo enterro ficou marcado para segunda(21). Os sepultamentos ocorrem nos finais de semana até às 12h. Houve um erro da empresa particular contratada pela família que trouxe o corpo para ser enterrado hoje”. Sobre a atitude da família, Silva declarou “Nós vamos fazer um boletim de ocorrência junto à Polícia contra os envolvidos por invasão de patrimônio público”

Por volta das 17h30 o corpo de Cristiano começou a ser enterrado pelos familiares e amigos. Aglomerados ao redor da cova, o momento de descida do caixão pelos próprios familiares foi acompanhado de lamentos e choros.

DESMAIO

Crísia Flausino, mãe de Cristiano, não suportou a emoção e desmaiou no momento do enterro, sendo levada por familiares para o hospital na van da funerária contratada pela família. Ao final do enterro Kleberson Flausino declarou que ainda irá atrás do desfecho da situação. “Amanhã irei novamente ao Complexo Funerário para verificar a situação dos papéis do enterro.”.

Por volta das 18, após a saída dos familiares e amigos de Cristiano, duas viaturas da Guarda Municipal de Ananindeua chegaram no Girassol, onde acompanharam a coordenadora do cemitério até a Central de Flagrantes da Cidade Nova, para registrar boletim de ocorrência por invasão de patrimônio público.

(Diário do Pará)

NÃO MORRA NO SÁBADO

Família faz enterro por conta própria

O cemitério público do Girassol, no conjunto Júlia Seffer, em Ananindeua, foi local de um fato inusitado na tarde de ontem (20). Familiares e amigos de Cristiano da Silva Flausino, jovem de 19 anos morto na madrugada de sexta para sábado, em Águas Lindas, enterraram o corpo do ente querido por conta própria no cemitério público.

De acordo com Kleberson Flausino, tio do falecido, o corpo do jovem foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) por volta das 23h30 do sábado. Por volta das 7h de ontem, Kleberson se dirigiu ao Complexo Funerário de Ananindeua, próximo à sede da Prefeitura de Ananindeua, para solicitar o enterro do sobrinho. “Quando cheguei lá eles me disseram que não havia possibilidade do sepultamento de mais de três pessoas no domingo e que já haviam atingido esse número e que só poderiam enterrar meu sobrinho na segunda-feira (21) a parti das 14 horas.”

Kleberson também alega que enquanto estava no Complexo Funerário, conversou por telefone com uma mulher que teria se identificado como Silvia e era coordenadora do Complexo Funerário. “Ela me falou que nem se fosse a mãe dela que fosse enterrada, ela poderia fazer alguma coisa”, afirma.

Insatisfeito com a situação, Kleberson por volta do meio dia de ontem foi até o Cemitério Público do Girassol, no conjunto Júlia Seffer, para tentar junto à administração uma possibilidade do enterro do seu sobrinho, mas foi informado que a administração não poderia fazer nada sem o aval da Prefeitura, por meio do Complexo Funerário. No cemitério, ele viu que havia cinco covas recém-fechadas e não três, como o haviam informado no Complexo Funerário. A família decidiu enterrar o corpo de Cristiano da Silva por conta própria no cemitério, mesmo sem autorização da Prefeitura.

Kleberson alega que a urgência do enterro tem uma justificativa. “O corpo do meu sobrinho já estava desde a noite de sábado em casa, ele estava todo inchado e fedendo. Uma vizinha reclamou do mau cheiro. Além disso tudo, hoje de manhã, por volta das 6h, minha família teve que chamar a Polícia porque as pessoas que mataram meu sobrinho queriam invadir a nossa casa para retirar o corpo dele”, declara. A situação deixou parentes revoltados. Para Clísia Flausino, mãe de Cristiano, “Eu acho isso tudo uma enorme burocracia. Como eu vou deixar meu filho apodrecer dentro de casa?”, questiona.

Os familiares saíram com o corpo por volta das 15h30 do bairro de Águas Lindas em direção ao cemitério público do Girassol. O transporte foi feito por uma funerária particular. A família também solicitou que a Polícia Militar fizesse a guarnição do trajeto, com medo que os desafetos do falecido pudessem querer roubar o corpo no meio do caminho.

Polícia esteve presente para garantir segurança
Três viaturas da PM acompanharam o percurso. O soldado Paranhas era um dos PMs que acompanhavam os familiares durante o trajeto do enterro. Ele confirmou a tentativa de invasão na casa da família, que resultou inclusive em confronto com a Polícia. “Quando a família acionou o CIOP, nós fomos para lá por volta das 6h da manhã deste domingo e 15 homens armados estavam tentando invadir a casa e tirar o corpo do rapaz de lá. Houve troca de tiros com a Polícia e uma de nossas viaturas foi atingida. A família solicitou e nós viemos aqui dar apoio na segurança deles”, afirmou.

Os familiares e amigos de Cristiano chegaram ao cemitério por volta das 16h15. Levando suas próprias ferramentas, eles entraram no cemitério, que estava sem nenhum vigilante, e começaram a cavar em uma cova que já havia sido aberta pela metade. A administração do cemitério também não se encontrava no local. Kleberson afirma que chegou a conversar com a administradora logo que chegou, mas ela foi embora minutos depois.

Por volta das 16h30, um carro da Remoção do Complexo Funerário chegou ao local com Érica Santana, coordenadora do Cemitério Público Girassol. Ela informou à equipe do Diário sobre a rotina dos enterrar. “Os enterros ocorrem diariamente de segunda a sexta, sem um número máximo específico. O funcionamento é de 8h às 17h. Porém nos finais de semana são permitidos apenas três enterros por dia porque os coveiros só trabalham até meio-dia”.

Questionada sobre haver cinco túmulos no domingo, quando o limite é três, a coordenadora justifica: “Quando nós temos uma alta demanda no final de semana, permitimos que mais duas covas sejam abertas. No caso das cinco covas aqui presentes as famílias solicitaram o enterro antes da família do senhor Kleberson, mas o enterro do sobrinho dele foi agendado para segunda-feira (21) a partir das 7h da manhã”, relata.

Por telefone, a equipe do Diário do Pará conversou com a coordenadora do Complexo Funerário, Silvia Brito, ocasião em que declarou que não conversou com Kleberson Flausino, mas confirmou o agendamento do enterro para segunda-feira (21). “Esta é uma situação constrangedora para nós e a família. Nós não nos recusamos a atender a família do senhor Kleberson, cujo enterro ficou marcado para segunda(21). Os sepultamentos ocorrem nos finais de semana até às 12h. Houve um erro da empresa particular contratada pela família que trouxe o corpo para ser enterrado hoje”. Sobre a atitude da família, Silva declarou “Nós vamos fazer um boletim de ocorrência junto à Polícia contra os envolvidos por invasão de patrimônio público”

Por volta das 17h30 o corpo de Cristiano começou a ser enterrado pelos familiares e amigos. Aglomerados ao redor da cova, o momento de descida do caixão pelos próprios familiares foi acompanhado de lamentos e choros.

DESMAIO

Crísia Flausino, mãe de Cristiano, não suportou a emoção e desmaiou no momento do enterro, sendo levada por familiares para o hospital na van da funerária contratada pela família. Ao final do enterro Kleberson Flausino declarou que ainda irá atrás do desfecho da situação. “Amanhã irei novamente ao Complexo Funerário para verificar a situação dos papéis do enterro.”.

Por volta das 18, após a saída dos familiares e amigos de Cristiano, duas viaturas da Guarda Municipal de Ananindeua chegaram no Girassol, onde acompanharam a coordenadora do cemitério até a Central de Flagrantes da Cidade Nova, para registrar boletim de ocorrência por invasão de patrimônio público.

(Diário do Pará)

PIONEIRO É O MAIOR ...................

Família faz enterro por conta própria

O cemitério público do Girassol, no conjunto Júlia Seffer, em Ananindeua, foi local de um fato inusitado na tarde de ontem (20). Familiares e amigos de Cristiano da Silva Flausino, jovem de 19 anos morto na madrugada de sexta para sábado, em Águas Lindas, enterraram o corpo do ente querido por conta própria no cemitério público.

De acordo com Kleberson Flausino, tio do falecido, o corpo do jovem foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) por volta das 23h30 do sábado. Por volta das 7h de ontem, Kleberson se dirigiu ao Complexo Funerário de Ananindeua, próximo à sede da Prefeitura de Ananindeua, para solicitar o enterro do sobrinho. “Quando cheguei lá eles me disseram que não havia possibilidade do sepultamento de mais de três pessoas no domingo e que já haviam atingido esse número e que só poderiam enterrar meu sobrinho na segunda-feira (21) a parti das 14 horas.”

Kleberson também alega que enquanto estava no Complexo Funerário, conversou por telefone com uma mulher que teria se identificado como Silvia e era coordenadora do Complexo Funerário. “Ela me falou que nem se fosse a mãe dela que fosse enterrada, ela poderia fazer alguma coisa”, afirma.

Insatisfeito com a situação, Kleberson por volta do meio dia de ontem foi até o Cemitério Público do Girassol, no conjunto Júlia Seffer, para tentar junto à administração uma possibilidade do enterro do seu sobrinho, mas foi informado que a administração não poderia fazer nada sem o aval da Prefeitura, por meio do Complexo Funerário. No cemitério, ele viu que havia cinco covas recém-fechadas e não três, como o haviam informado no Complexo Funerário. A família decidiu enterrar o corpo de Cristiano da Silva por conta própria no cemitério, mesmo sem autorização da Prefeitura.

Kleberson alega que a urgência do enterro tem uma justificativa. “O corpo do meu sobrinho já estava desde a noite de sábado em casa, ele estava todo inchado e fedendo. Uma vizinha reclamou do mau cheiro. Além disso tudo, hoje de manhã, por volta das 6h, minha família teve que chamar a Polícia porque as pessoas que mataram meu sobrinho queriam invadir a nossa casa para retirar o corpo dele”, declara. A situação deixou parentes revoltados. Para Clísia Flausino, mãe de Cristiano, “Eu acho isso tudo uma enorme burocracia. Como eu vou deixar meu filho apodrecer dentro de casa?”, questiona.

Os familiares saíram com o corpo por volta das 15h30 do bairro de Águas Lindas em direção ao cemitério público do Girassol. O transporte foi feito por uma funerária particular. A família também solicitou que a Polícia Militar fizesse a guarnição do trajeto, com medo que os desafetos do falecido pudessem querer roubar o corpo no meio do caminho.

Polícia esteve presente para garantir segurança

Três viaturas da PM acompanharam o percurso. O soldado Paranhas era um dos PMs que acompanhavam os familiares durante o trajeto do enterro. Ele confirmou a tentativa de invasão na casa da família, que resultou inclusive em confronto com a Polícia. “Quando a família acionou o CIOP, nós fomos para lá por volta das 6h da manhã deste domingo e 15 homens armados estavam tentando invadir a casa e tirar o corpo do rapaz de lá. Houve troca de tiros com a Polícia e uma de nossas viaturas foi atingida. A família solicitou e nós viemos aqui dar apoio na segurança deles”, afirmou.

Os familiares e amigos de Cristiano chegaram ao cemitério por volta das 16h15. Levando suas próprias ferramentas, eles entraram no cemitério, que estava sem nenhum vigilante, e começaram a cavar em uma cova que já havia sido aberta pela metade. A administração do cemitério também não se encontrava no local. Kleberson afirma que chegou a conversar com a administradora logo que chegou, mas ela foi embora minutos depois.

Por volta das 16h30, um carro da Remoção do Complexo Funerário chegou ao local com Érica Santana, coordenadora do Cemitério Público Girassol. Ela informou à equipe do Diário sobre a rotina dos enterrar. “Os enterros ocorrem diariamente de segunda a sexta, sem um número máximo específico. O funcionamento é de 8h às 17h. Porém nos finais de semana são permitidos apenas três enterros por dia porque os coveiros só trabalham até meio-dia”.

Questionada sobre haver cinco túmulos no domingo, quando o limite é três, a coordenadora justifica: “Quando nós temos uma alta demanda no final de semana, permitimos que mais duas covas sejam abertas. No caso das cinco covas aqui presentes as famílias solicitaram o enterro antes da família do senhor Kleberson, mas o enterro do sobrinho dele foi agendado para segunda-feira (21) a partir das 7h da manhã”, relata.

Por telefone, a equipe do Diário do Pará conversou com a coordenadora do Complexo Funerário, Silvia Brito, ocasião em que declarou que não conversou com Kleberson Flausino, mas confirmou o agendamento do enterro para segunda-feira (21). “Esta é uma situação constrangedora para nós e a família. Nós não nos recusamos a atender a família do senhor Kleberson, cujo enterro ficou marcado para segunda(21). Os sepultamentos ocorrem nos finais de semana até às 12h. Houve um erro da empresa particular contratada pela família que trouxe o corpo para ser enterrado hoje”. Sobre a atitude da família, Silva declarou “Nós vamos fazer um boletim de ocorrência junto à Polícia contra os envolvidos por invasão de patrimônio público”

Por volta das 17h30 o corpo de Cristiano começou a ser enterrado pelos familiares e amigos. Aglomerados ao redor da cova, o momento de descida do caixão pelos próprios familiares foi acompanhado de lamentos e choros.

DESMAIO

Crísia Flausino, mãe de Cristiano, não suportou a emoção e desmaiou no momento do enterro, sendo levada por familiares para o hospital na van da funerária contratada pela família. Ao final do enterro Kleberson Flausino declarou que ainda irá atrás do desfecho da situação. “Amanhã irei novamente ao Complexo Funerário para verificar a situação dos papéis do enterro.”.

Por volta das 18, após a saída dos familiares e amigos de Cristiano, duas viaturas da Guarda Municipal de Ananindeua chegaram no Girassol, onde acompanharam a coordenadora do cemitério até a Central de Flagrantes da Cidade Nova, para registrar boletim de ocorrência por invasão de patrimônio público.
(Diário do Pará)

Luciano do Valle

Luciano do Valle Queirós (Campinas, 4 de julho de 1947 — Uberlândia, 19 de abril de 2014) foi um locutor esportivo, apresentador de televisão e empresário brasileiro. Narrou várias Copas do Mundo e trabalhou em várias emissoras de televisão, como Rede Globo, Rede Record e Rede Bandeirantes. Além de narrador, teve grande importância na promoção de diferentes modalidades de esporte, como vôlei, basquete, boxe, futebol americano e automobilismo, principalmente durante as décadas de 1980 e 1990 .
Biografia
Filho do comerciante Rubens do Valle e da professora Tereza de Jesus Leme do Valle, iniciou sua carreira profissional aos 16 anos, como locutor na Rádio Educadora FM de Campinas e, pouco depois, transferiu-se para a Rádio Brasil AM da mesma cidade, onde já fazia narrações de futebol. uatro anos depois, convidado pelo locutor esportivo Pedro Luiz Paoliello, Luciano do Valle mudou-se para a São Paulo e foi trabalhar na Rádio Gazeta. Em 1968, mudou de emissora novamente, desta vez indo para a equipe de esportes da Rádio Nacional de São Paulo, onde narrava diversas modalidades, como vôlei e basquete. Também participou da cobertura da conquista do terceiro título mundial da Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo do México de 1970.
Naquele mesmo ano, passou a fazer parte da equipe de esportes da Rede Globo de Televisão. Sua primeira participação foi na transmissão do Troféu Governador do Estado de São Paulo de basquete masculino. Também nessa época, chegou a apresentar por um breve período o programa "Dois minutos com João Saldanha", substituindo o jornalista esportivo João Saldanha. Participou da cobertura dos Jogos Pan-americanos de Cali de 1971, dos Jogos Olímpicos de 1972 e da Copa do Mundo da Alemanha de 1974. Logo após o mundial, tornou-se o principal locutor da Globo à época, devido a saída de Geraldo José de Almeida.
Ainda em 1974, narrou várias provas de Fórmula 1 e o segundo título de Emerson Fittipaldi na categoria. Entre outros momentos marcantes, narrou a vitória de José Carlos Pace no GP do Brasil de 1975 e o acidente de Niki Lauda no GP da Alemanha de 1976. Ainda pela Globo, participou da cobertura dos Jogos Olímpicos de 1976, da Copa do Mundo da Argentina de 1978, dos Jogos Olimpícos de 1980 e da Copa do Mundo da Espanha de 1982.
Após o Mundial da Espanha, Luciano do Valle transferiu-se para a TV Record. Nessa época, desenvolveu paralelamente uma carreira de empresário e promotor esportivo, montando as empresas Promoção e Luqui. Usando seu prestígio como narrador mais popular do país, tendo papel fundamental no esporte brasileiro, uma vez que ele impulsionou diversas modalidades que não tinham espaço na TV brasileira. Seu primeiro grande feito foi a organização, em julho de 1983, do Grande Desafio de Vôlei entre as seleções masculinas do Brasil e da União Soviética, no Estádio do Maracanã, com transmissão ao vivo da Record. Com um público de mais de 95 mil pessoas, a partida é considerada como um divisor de águas no esporte brasileiro e detém, até hoje, o recorde de público numa partida de vôlei. Além disso, ajudou a tornar ídolos nacionais jogadores como Bernard, William, Montanaro e Renan, que depois ficaram conhecidos como a "Geração de Prata" do vôlei brasileiro.
Ainda em 1983, Luciano do Valle mudou-se para a Rede Bandeirantes, iniciando o período de cerca de uma década de grande reformulação e ênfase na transmissão esportiva na TV brasileira, ao ampliar o espaço da cobertura e a visibilidade a muitos atletas e modalidades. Com o slogan o "Canal do Esporte", Luciano do Valle criou o programa de longa duração Show do Esporte, que levava para a TV mais de 10 horas de programação esportiva aos domingos, que apresentava diversos tipos de evento esportivo, desde jogos de sinuca, boxe, automobilismo, vôlei, basquete e demais esportes olímpicos. Foi também o precursor nas transmissões da Fórmula Indy, a partir de 1985, da NBA e do futebol americano no Brasil. Durante o verão brasileiro, transmitia várias modalidades de esportes de praia, em programas especiais. Abriu espaço para Hortência e Paula do basquete feminino, e alavancou a carreira do lutador de boxe Maguila, tornando-se um dos seus principais promotores. Nos jogos de sinuca, ajudou a tornar Rui Chapéu famoso nacionalmente. Apostou ainda na transmissão do Campeonato Paulista de Aspirantes e de diversas competições de futebol feminino (até hoje a Band organiza uma competição internacional entre seleções), além de ter sido até mesmo treinador de futebol, comandando a Seleção Brasileira Masters na Copa Pelé, evento criado pelo próprio Luciano. Nas transmissões de futebol masculino, manteve-se como principal narrador da Bandeirantes e participou das coberturas de todas as Copas do Mundo entre 1986 e 2010. Criou no Mundial da Itália de 1990 o programa de debate esportivo Apito Final, que reunia personalidades do futebol após os jogos do torneio.
Nos últimos anos de carreira, reduziu suas atividades empresariais, tendo continuado a narrar o Campeonato Brasileiro e provas da IRL pela Band. Transmitiu os jogos do Brasil pelo canal de televisão a cabo Band Sports. Transmitiu carnaval e comandou os programas "Valle Tudo" e "Tudo em Dia" , este último ao lado da esposa Flávia do Valle, para a Band RS.10
Em janeiro de 2012, o narrador teve um AVC que o obrigou a passar por sessões de fonoaudiologia para reaprender a falar. o tentar voltar rapidamente às transmissões durante uma partida entre Santos e Palmeiras pelo Campeonato Paulista de Futebol, o narrador cometeu diversas gafes e foi motivo de chacota entre os telespectadores. Ele revelou o caso publicamente somente em 2013. Por conta de uma operação na bexiga, ele ficou fora da cobertura dos Jogos Olímpicos de 2012 pela Bandsports. Mesmo com a saúde debilitada, não se afastou das transmissões e comandava a partida principal do fim de semana na Band. Seu último trabalho foi a narração da final do Campeonato Paulista de 2014. Morreu aos 66 anos, em 19 de abril de 2014, em Uberlândia, onde narraria a partida entre Atlético Mineiro e Corinthians, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2014. As causas da morte ainda são desconhecidas.

terça-feira, 15 de abril de 2014

A FIFA VAI COMER PUPUNHA CRUA

Foto: Reprodução/ internet

São Paulo - A capital paulista terá nesta terça-feira, 15, o 5° ato contra a Copa do Mundo. Desta vez, o tema é Saúde: "Desde janeiro de 2014 diversas pessoas, coletivos e movimentos sociais indignados têm ido às ruas com a palavra de ordem 'Se não tiver direitos não vai ter Copa'. Em fevereiro e março os protestos exigiram o investimento de nossos impostos na educação e no transporte público. Em abril é a vez da saúde!", afirma a página do evento no Facebook.
A manifestação está marcada para as 18h no Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Até a manhã desta terça-feira, 5,3 mil pessoas haviam confirmado presença na rede social.
Os dois últimos atos contra a Copa, que aconteceram em março, terminaram sem tumultos - não houve depredações e nem repressão policial. O primeiro protesto aconteceu em 25 de janeiro, quando 135 pessoas foram detidas e um manifestante foi baleado por PMs. O segundo, no dia 22 de fevereiro, registrou 260 detidos, entre eles cinco jornalistas.
Vamos mostrar para FIFA e os governantes que temos sangue nas veias, e não somos sapo pra morrer em baixo da pata do boi..

MST BRIGA DE FOICE

Um grupo de 30 membros da Associação de Sobreviventes, Dependentes e Viúvas do Massacre de Eldorado dos Carajás e Conflitos Agrários do Estado do Pará (Asvimecap), chega em Belém, na manhã de hoje, para uma reunião na Procuradoria Geral do Estado (PGE), às 11h, que contará também com a presença de representantes da Casa Civil e Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

O motivo do encontro é o não cumprimento do acordo feito entre os trabalhadores rurais e o Poder Executivo, especialmente no que cabe à Sespa, referente à infraestrutura para deslocamento desses trabalhadores para cidades como Marabá e até mesmo Belém por motivo de tratamento médico - relacionados a graves problemas de saúde adquiridos em consequências do trágico episódio de 1996.

O vice-presidente da associação, Tiago Araújo, informa que o grupo ficará acampado na Praça Batista Campos durante todo o tempo, até que o Governo do Estado dê um sinal de que resolverá os problemas que trouxeram o grupo a Belém.

“Não viemos só para a reunião, só sairemos de Belém quando o governo atender nossas solicitações. Estamos trazendo comida e tudo o mais que precisamos conosco e estou articulando com entidades, sindicatos e associações que existem na capital algum tipo de apoio na tentativa de garantir a nossa permanência até que tudo se resolva”, adiantou.
(Diário do Pará)

segunda-feira, 14 de abril de 2014

A LUA A ECLIPSE E EU

Foto: #Muito_sono , mas valeu apena , vai chegar um dia que eu vou poder dizer pros meus filhos e netos , eu já vi o eclipse Lunar .. noite perfeita ..  lindo , lindo . . Bgd* Todo Poderoso Deus .. *_*


Apreciador e admirador da LUA, não que seja um lunático, dormi cedo como diz o ditado popular, "dormi com as galinhas" e acordei meia noite, justamente para apreciar e contemplar o eclipse anunciado e tão esperado por muitos e por outros ignorados.

Notei mudança de aspectos na lua cheia nessa madrugada 1h10, a lua esta com face dupla a sombra já aparece vermelhada e se expande um grande circulo, o brilho forte próprio da lua cheia aparece meio opaco, sem no entanto perder sua beleza natural como satélite.

Um eclipse lunar é um fenômeno que ocorre quando a lua penetra totalmente ou parcialmente no cone de sobra projetada pela terra em geral sendo visível a olho nu.

O circulo laranja o SOL/ o circulo azul a terra/ no mesmo sentido da terra a LUA no espaço entre ambas éa UMBRA e a PENUMBRA e o espaço aberto em forma de cone.

Agora são 3h00 a LUA continua com fase dupla e mais opaca ainda, agora sim ela perdeu seu brilho e esplendor, na parte superior levemente escurecendo e a "FALSA LUA" a sombra da lua se destaca.

São 03h15 a LUA continua com a fase dupla, perdeu o brilho próprio da LUA CHEIA, no entanto a parte escura aparece levemente azul, um azul claro com pouco brilho.

Agora são 03h40 a LUA esta um tanto escura na sua  metade e a parte superior que estava a principio escura e depois um pouco azulada, agora esta com um leve avermelhado, onde pode-se identificar como parte escura.

São 03h50 a LUA esta parecendo uma fatia de melão, bem próximo quando ela esta minguante.

Pronto eclipse total. a LUA ficou levemente avermelhada escura, sem antes porém parecer com uma bola de cristal em um pires..

Foto: #Muito_sono , mas valeu apena , vai chegar um dia que eu vou poder dizer pros meus filhos e netos , eu já vi o eclipse Lunar .. noite perfeita ..  lindo , lindo . . Bgd* Todo Poderoso Deus .. *_*


    





CASTELO DOS SONHOS

MORADORES DE CASTELO DOS SONHOS FECHAM A BR - 163 CUIABÁ-SANTARÉM

Faltando poucos dias para encerrar o prazo previsto pelo governo, para votação da lei que autoriza a criação de novos municípios no País, moradores de Castelo de Sonhos decidem fechar a BR-163, que liga Cuiabá à Santarém. A manifestação é contra o veto do projeto ocorrido no mês passado.

No dia (15) o Congresso Nacional volta a analisar não só esse, como outros projetos de Lei e requerimentos para a criação de comissões parlamentares mistas de inquérito (CPMI).

Moradores de Castelo dos Sonhos aguardam ansiosos pela votação e esperam que o quadro seja revertido.

O projeto de Lei que regulamenta a criação de quase 200 municípios no País, sendo pelo menos 32 deles no Pará, foi defendida por unanimidade pelos deputados estaduais no Pará. Castelo dos Sonhos foi citado no debate, pois será de extrema importância para a população de cerca de 14 mil habitantes e que precisam se locomover em média 1100 km para chegar à Altamira, sede do município. A via interditada irá impedir o trafego de veículo, acesso principal por onde acontece o escoamento de soja para o Porto de Santarém.

O deputado Airton Faleiro (PT), em companhia dos parlamentares Valdir Ganzer (PT), Pio X (PDT), Antonio Rocha (PMDB) e Hilton Aguiar (PSC), foi à Brasília para acompanhar a última votação.

No ultimo dia 18, em sessão ordinária na Assembléia Legislativa do Pará – ALEPA, o deputado Airton Faleiro (PT) se manifestou explicando sobre o veto da Presidente Dilma Roussef. “Ela está ciente da importância da emancipação de vários municípios do Pará, porém foi mal orientada pela Fazenda, que alega a criação de centenas de municípios, número que não é verdade, além de ser informada que isso teria impacto no orçamento da União”, disse Airton.

Sinto saudades do pedral do rio CURUÁ, onde muito me banhei e apreciei a natureza na sua forma mais pura e bela.

Povo sofrido e trabalhador, só a poeira da Cuibá/Santarém, já é um grande sacrifício, a Presidenta deveria antes de negar a emancipação, passar um dia apenas um dia para sentir a grande necessidade de emancipação para que os recursos públicos sejam realmente aplicados naquela região.  

quarta-feira, 9 de abril de 2014

JURUTI

É com o poema “Juruti, meu orgulho de vida”, que parabenizo todos os amigos desta cidade tão querida do nosso Baixo Amazonas, que hoje comemora 131 anos.
"Juruti, orágono de Nossa Senhora.
Refúgio de Sanches de Brito.
A margem do rio das Amazonas
entre a boca do igarapé do Balaio
e a ponta do Maracá-Açú,
habitada por Conduris e Pocós
dos Juritis e Mundurucu.
Em 1832 é elevada a categoria de freguesia,
outorgada pelo governo provincial do Grão-Pará.
Um ano depois, integra o termo de Faro.
E em dezembro de 1859,
mudou-se da povoação para este lugar.
Pois, no inverno grandes enchentes,
e no verão secam os rios, paranás, igarapés e furos.
E para melhor comodidade,
aqui está minha amada cidade,
Juruti, meu porto seguro.
Em nove de abril de 1883,
neste memorável dia,
veio do governador a determinação.
A então freguesia,
agora com a emancipação,
é município Juruti.
Em 1885, foi fixada a Pedra da Cantaria,
onde faremos as romarias
para que tenhamos fé, paz e alegria.
Hoje, Juruti ou Juriti
és por tanta gente querida
por sua tradição tribal
e sempre por Deus protegida.
És o santuário da saúde, e das belezas naturais
e de riquezas minerais,
és meu orgulho de vida
meu berço amigo, meu abrigo.
Juruti de todas as raças,Juruti de todas as crenças,
Juruti de todas as massas.
Cidade do meu coração,
Juruti de tantos sabores,
Juruti de todas as cores,
Juruti de muitos amores,
Juruti, és minha paixão".
Por Gilson Gomes

CABOS E SOLDADOS MATARAM A COBRA E MOSTRARAM O PAU

"Diante dos lamentáveis episódios envolvendo alguns
policiais militares, que já muitos transtornos causaram
à população, inclusive com tristes atos de violência
contra profissionais da imprensa, e considerando
as recorrentes tentativas de determinado grupo político,
proprietário de império de comunicação, de distorcer
e manipular fatos e informações com interesses
eleitorais", ...(...). Conforme noticiários
.
Me orgulho de ter pertencido ao 6º BPM e vejo que a semente que lá plantei de conscientização política
no ano de 2002 hoje brotou,. parabéns bravos guerreiros, não baixe a guarda e nem se intimidem, o verdadeiro guerreiro, morre em pé.
 
As reivindicações dos PMs  do  Pará por melhores salários
é mais do que justa. desde os tempos de Fontoura que a polícia sempre recebeu aquém do que ela merece.
Na década de 80 participei de movimento interno por melhores condições de trabalho e aumento salarial, naquele momento, instigado por camaradas de farda tomei a frente o movimento que tinha o apoio de dezenas de cabos e soldados, na Associação de cabos e Soldados. Entretanto, quando o nó da corda apertou, fomos covardemente abandonados, por aqueles que se diziam "FODÃO"  restando apenas três no movimento CbPM TAVARES, CbPM MEDEIROS e eu. A medida disciplinar tomada foi: TAVARES transferido para Conceição do Araguaia, MEDEIROS transferido para SANTARÉM e eu para Marabá. Pronto, o movimento foi desmobilizados ainda bem que não sofremos retaliação expulsão, ficando cada um dos cabeças presos 30 dias,  pois o alto comando entendeu que não representamos perigo e nossas reivindicações eram mais do que justa.

Portanto, alerto os lideres do movimento da paralisação devem ter sabedoria para não  irem de encontro ao trabalho da Imprensa ou com a população e saber o momento exato para encerrar a mobilização, com ganhos para toda a categoria até mesmo para os que se acovardaram com medo de perderem o emprego ou por outros motivos quaisquer.

O que importa no momento é que o movimento saia vitorioso, com ganhos salariais para toda a classe, garanto sem medo de errar que a sociedade paraense esta solidaria com a luta dos bravos camaradas, claro tirando os excessos de alguns, do resto acredito que o governo e as autoridades devem olhar com mais atenção as questões pendentes e as justas reivindicações.

terça-feira, 8 de abril de 2014

MENSAGEM DO GOVERNADOR

MENSAGEM DO GOVERNADOR SIMÃO JATENE




Amigas e amigos,












Diante dos lamentáveis episódios envolvendo alguns
policiais militares, que já muitos transtornos causaram
à população, inclusive com tristes atos de violência
contra profissionais da imprensa, e considerando
as recorrentes tentativas de determinado grupo político,
proprietário de império de comunicação, de distorcer
e manipular fatos e informações com interesses
eleitorais, sem medir consequências para a
sociedade, sinto-me no dever de esclarecer as
razões e dimensões do projeto de lei aprovado pelo
legislativo recentemente, que se refere a
remuneração de militares e que, certamente, por
desinformação ou má fé tem ensejado os fatos
desagradáveis.Para tanto, é necessário voltar
um pouco no tempo.
Em 2005, o soldo dos soldados, que é o valor base
sobre o qual incidem todas as vantagens
remuneratórias, era de R$ 146,00, não alcançando
sequer metade do salário mínimo da época, que
era de R$ 300,00, enquanto a remuneração, que
soma todos os ganhos, era de R$ 762,50.
Tal situação decorria da tradição de se fixar os
soldos de toda carreira militar de cima para baixo,
ou seja, era definido o soldo do maior posto
e esse pautava os demais. O que, diante da
histórica restrição financeira do Estado, e da
necessidade de manter um intervalo entre
os níveis da carreira, acabava limitando o
crescimento do menor soldo. Só como
exemplo, o valor do maior soldo, à época,
era equivalente a mais de cinco vezes o valor
do menor.
Diante disso, contando com a compreensão
de todos e na busca de uma política salarial
mais moderna, através de lei específica e
exclusiva, encaminhada pelo Executivo e
aprovada pela Assembleia Legislativa, foi
dado um tratamento diferenciado para a
carreira dos praças da Polícia Militar,
equiparando o soldo dos soldados ao
salário mínimo. Esta lei, de número
6.827, de 7 de Fevereiro de 2006, teve
inclusive efeito retroativo a outubro de 2005.
Desta forma, provocou, além de avanço
fantástico, um salto substancial a partir da
base, transferindo para a carreira militar
do Estado uma conquista histórica dos
demais trabalhadores brasileiros: ninguém
mais teria soldo inferior ao salário mínimo.
É claro que, com os subsequentes aumentos
do salário mínimo acima da inflação,
o cuidado passou a ser o de evitar a
superposição de níveis hierárquicos, uma
vez que a garantia de variações acima
da inflação, e igual para todas as categorias
salariais, além de insustentável pelas receitas,
e pela lei de responsabilidade fiscal, não
permitia reduzir as distorções e desigualdades,
como se pretendia e conseguiu.
Exemplo incontestável disso é que entre
2005 e 2014, se a inflação foi de
aproximadamente 60%, o soldo do soldado
passou de R$146,00 para R$ 724,00,
registrando um crescimento de 395%,
e a remuneração saltou de R$ 762,59,
para R$ 2.811,60 agora em abril, crescendo
268%. Por outro lado, só como exemplo,
os coronéis, mesmo com a lei
recentemente aprovada, no período
2005-2014, tiveram crescimento de
195,25% no soldo e 250,4 % na remuneração.
Tal política permitiu que o diferencial entre
topo e a base da pirâmide se reduzisse
de mais de 5 vezes, conforme mencionado
anteriormente, para 3 a 3,7 vezes,
respectivamente, se nos referirmos ao soldo
ou a remuneração.Além disso, nos últimos
3 anos, dando continuidade a política de
valorização e redução de desigualdades,
foram incorporados ao contracheque dos
soldados e cabos, 2 soldos por ano como
auxilio fardamento, além do auxilio
alimentação e a elevação da gratificação
do risco de vida que era de 50% do soldo
e passou para 70%, e agora em abril já
será majorada para 80%.
Finalmente, para que não restasse dúvidas
sobre a disposição do governo de
continuar valorizando a categoria,
evitando qualquer transtorno para população,
mesmo considerando os estreitos limites
fiscais que hoje marcam os Estados e
municípios brasileiros, foi ainda autorizado
que se elevasse, a partir de novembro,
até para evitar qualquer conotação eleitoral,
o risco de vida dos praças de 80% para
100% do soldo, além do pagamento para
sargentos e subtenentes do auxílio
fardamento anual, no valor equivalente a
um soldo de 3º sargento. Como se
percebe, diante de tais fatos, é difícil
sustentar racionalmente, a não ser
sofismando, qualquer discriminação a este
ou aquele grupo específico.
E até o argumento de não estar sendo
assegurada para a carreira dos praças a
garantia futura, oferecida na lei para os oficiais,
reflete mais uma incompreensão, sendo que:
a) Se à carreira dos praças fosse dado
simplesmente o tratamento semelhante ao
previsto na lei para os oficiais, nos próximos
anos, se perderia a paridade já praticada em
relação ao crescimento do salário mínimo,
o que, no futuro, poderia ser desastroso para
a categoria.
b) Uma vez que agregar os dois ganhos,
ou seja, além dos acréscimos equivalentes
aos aumentos do salário mínimo, também
acréscimos correspondentes aos definidos
na lei estadual para os oficiais, além de
insustentável financeiramente, quebraria o
princípio da razoabilidade, pois significaria
que num certo tempo, ao terem aumentos
em duplicidade, os praças estariam
recebendo o equivalente aos oficiais.
Assim, amigas e amigos, como se vê,
só realmente a desinformação ou manipulação
poderia levar à confusão que se criou,
colocando em risco além da unidade da
corporação, a própria população.
Resumindo, esse ano somando os vários
ganhos das duas categorias, a carreira
dos praças terá acréscimo de 14,26%
e os oficiais 11,27%, evidenciando que nem
historicamente, nem no ano, os praças
tiveram perdas ou ganhos relativos menores
que os oficiais, como, por desconhecimento
ou má fé, se tentou contaminar e confundir
a corporação.
Quanto ao futuro, a categoria terá que
fazer opção entre continuar se beneficiando
dos aumentos diferenciados que tem
caracterizado o salário mínimo, como ocorre
hoje, ou correr o risco de voltar a uma política
geral que, conforme demonstrado, no passado
acabou por levar ao achatamento do soldo
no início da carreira.
Finalmente, não posso deixar de registrar,
mais uma vez, minha preocupação quanto
à possibilidade de uma política remuneratória
global para os servidores públicos do País,
face ao esgarçamento do Pacto Federativo.
Entendo que ou se redefine o perfil fiscal
da federação, ou, mais razoável seria
criar carreiras nacionais de profissionais de
saúde, educação e segurança, assumindo
a União a remuneração desses
profissionais, deixando aos Estados e
Municípios a responsabilidade com a
infraestrutura e logística, além do custeio
dessas áreas.
Tal medida, reduzindo o contingente de
pessoal das administrações estaduais,
permitiria que as Unidades Federativas
pudessem implementar políticas de recursos
humanos mais razoáveis nas outras áreas
da administração pública. Porém,
lamentavelmente, isso não parece ser
do interesse de políticos que, apesar de
sempre se esbaldarem na vaidade de
seu suposto prestígio nacional, não tem
colocado, efetivamente, suas energias em
causas federativas ou mesmo de interesse
do Pará.
Agradeço a todos que tem procurado
contribuir para que se esclareça e reponha
a verdade, particularmente aos deputados
que assim tem agido e, especialmente,
a toda corporação que se manteve em
serviço e pautada pelos princípios que
norteiam o policial e o bombeiro militar.
Com uma vida dedicada ao serviço público
sei das nossas grandes limitações, inclusive
para corrigir muitas distorções e
desigualdades, mas sei também que não
será sob a manipulação e oportunismo
partidário e eleitoral, ou através de
desordem e violência, que encontraremos
remédios para nossas dificuldades.
Que Deus nos dê sabedoria e ilumine para
sempre colocar o interesse público sobre
quaisquer outros tipos de interesse.