segunda-feira, 15 de junho de 2009

HORA H por Lucino Campos

A maioria de minhas amizades são mulheres, elas dizem sempre que a amizade masculina e sempre mais confiável, aos 18 anos estava fazendo o magistério na minha turma só tinha 5 pessoas do sexo masculino eram mais de 30 mulheres, no curso acadêmico não foi diferente por coincidência também éramos 5 homens e 39 senhoras e senhoritas, as margens do rio guamá dentro da cidade Universitária UFPa , tem muitas confidencias levadas pelas águas.

E lendo uma pesquisa do inglês Jonathan Margolis, autor do livro a historia intima do orgasmo, não difere muito das confidencias de muitas de minhas amigas e colegas de Faculdade, ao sabor do vento da baia do guajará e rio guamá as quais banho a cidade de Belém no Pará.

Segundo Margolis, em vários paises, uma multidão fez e ainda faz a mesma coisa, só que em nome da ciência. É com ajuda a ajuda de voluntários que os especialistas em sexologia vão desvendando o gozo humano, que muita gente conhece e ainda assim permanece um mistério em vários sentidos. Por que gozamos? O orgasmo de homens e mulheres é o mesmo? Por que algumas pessoas tem mais dificuldades de chegar lá. O orgasmo já foi medido e analisado em laboratório, filmado e fotografado, tema de questionários anônimos (sem precisar identificar-se, os entrevistados tende mais a falar a verdade) e de calorosos debates, além de objetos de tese de mestrados e doutorados. Com tudo isso, muitas perguntas relacionadas a ele algumas respostas, mas ainda assim elas não deixaram de ser investigadas. Afinal, mais de 100 milhões de transas acontecem no mundo todos os dias. Neste exato momento, sexo está em pauta não só nesse artigo, mas em muitos quartos por aí.

O PRAZER EM NUMEROS

Em media, o gozo dura 10 segundos, mas ele pode a chegar a se prolongar por 1 minuto. Somada todas as horas H de uma pessoa sexualmente ativa, ela sentira aproximadamente 12 minutos de prazer supremo por mês. Os cientistas já tentaram calcular quantas vezes se fez sexo no mundo até hoje. A estimativa ultrapassa 1, 2 trilhões de vezes, um numero tão grande que fica até difícil de compreender. Pesquisa realizada em 2005 com 12.563 pessoas de 27 paises comprovou que a medida de quantidade de relações sexuais global é de 6,48 por mês. O Brasil saiu campeão do global Better Sex Survey ( é esse o nome do estudo). Por aqui, transamos mais: Em média 7,9 vezes por mês.

SERÁ QUE EU TIVE

Quem já teve um orgasmo sabe. Se a pessoa esta em duvida é por que não teve. Não dá pra traduzir a sensação do gozo, exatamente, em palavras. Mas uma comparação ajuda: ele parece um espirro. No sentido de que é uma tensão crescente que acerta altura se torna tão insuportável que explode, trazendo com essa explosão o alivio. Só que o espirro não é prazeroso, ao contrário do orgasmo. Do ponto de vista fisiológico, a lista de sintomas do clímax é grande: Os órgãos genitais enchem de sangue, o pulso dispara, os músculos se contraem. Os dois parceiros ficam com os pés arqueados e tremem. A respiração se torna rápida e superficial. Nos homens, o dedão do pé se enrije enquanto os outros dedos se retorcem. Sim, parece o relato de algo terrível – mas, se assim fosse, não haveria tanta gente no mundo, não é?

A QUIMICA DO RALA E ROLA

Gozar envolve varias substancias entre elas, duas de estremas importâncias: A testosterona e a oxitocina. A primeira, presente em maior quantidade nos homens, regula o tesão. A segunda é também conhecida como hormônio do amor por que induz sensações de ternura e união, calma e desejo de criação de vínculos. Mulheres, principalmente as que já tiveram filhos conhecem bem a oxitocina. No parto, o corpo feminino toma um banho dela – è por sua causa que surge as contrações uterinas, o leite começa a jorrar dos seios e nasce a vontade de aninhar os bebes logo depois que eles saem da barriga. Sim, as emoções são químicas. E durante o sexo a oxitocina corre solta pelas veias, tanto as femininas como as masculinos. No homem ela também coordena o reflexo de emissão de esperma. Na mulher, desperta a preguiça de se mexer depois do gozo, o que aumenta a probabilidade de uma gravidez acontecer.

É verdade que homens dão mais importância ao orgasmos do que as mulheres? A resposta é sim, de acordo com a terapeuta sexual CARMITA, coordenadora do Projeto Sexualidade (prosex) da Universidade de São Paulo (USP). Os indivíduos do sexo masculino confundem com desempenho com a satisfação sexual. As duas palavras são sinônimas para eles. Já as mulheres podem ter prazer no sexo sem necessariamente chegar lá. Muitas delas até fingem o orgasmo, por preguiça de prossegui-lo e/ou por medo de desapontar o parceiro, que pode não entender que ela não queira gozar “O homem é essencialmente visual, sua resposta ao estimulo é mais imediata”, diz Carmita. “Nele, alias, o desejo vem antes da excitação. Na mulher, é o contrário. Ela precisa ser excitada para sentir desejo”. E como é olfativa, auditiva e tátil, sente necessidade das preliminares.

Mulheres demoram mais para chegar ao clímax – em media 20 minutos, segundo testes em laboratório- que os homens. Quando o sexólogo Alfred escreveu seu celebre relatório aos anos 60, Os sujeitos entrevistados por ele responderam que consideravam razoável o tempo de 1 ou 2 minutos até a ejaculação. Com o passar dos anos e a crescente liberalização sexual, eles foram percebendo que as mulheres precisam de mais tempo para chegar lá. Homens entrevistados pelo Australian Centre For Sexual Health mais recentemente responderam que a duração ideal de uma relação sexual fica entre 10 e 15 minutos.

A LÓGICA DO GOZO
O prazer é a recompensa da natureza por termos feito o que ela espera de nós: A reprodução. Sexo e reprodução só deixaram de está entrelaçado a algumas décadas, com o avanço dos métodos anticoncepcionais. O orgasmo foi projetado para facilitar que a concepção aconteça. A vagina sofre contrações para “engolir” com mais facilidade o esperma e assim ajudar a chegar ao seu destino: o óvulo. Já o pênis funciona como um canhão, expelindo o sêmen com força. Do ponto de vista técnico, gozar junto com o parceiro que uma gravidez aconteça. O orgasmo simultâneo, no entanto, é mais exceção do que regra segundo especialistas. Ou seja: da para gerar uma criança sem gozar juntinho (é por que geralmente acontece, alias): “Chegar ao clímax conjuntamente exigi muita intimidade e conhecimento do ritmo do outro”, diz a sexóloga CARMITA. Trocando em miúdos é preciso coordenar o tempo de cada um.